“Este artigo foi escrito por Telles Martins, Especialista em Veículos Sustentáveis e Impacto Ambiental, e publicado em primeira mão e com exclusividade pelo Portal Rionoticias. O seu compartilhamento requer autorização prévia.“
Abordaremos um tema crítico que frequentemente surge no debate sobre veículos elétricos: a resistência e a desinformação propagada por alguns opositores deste avanço tecnológico. Com argumentos que muitas vezes carecem de fundamento técnico sólido, esses opositores criticam aspectos como a autonomia, a durabilidade do pacote de baterias, o preço de mercado e a incidência de defeitos. Vamos desmistificar esses pontos um a um.
Primeiramente, sobre a durabilidade do pacote de baterias: ela está intimamente ligada ao número de ciclos de recarga. No mercado, encontram-se baterias de diversas capacidades, como 48VW, 68 VW, 85 VW, 90 VW e 110 VW. Por exemplo, uma bateria de 60VW com um ciclo de vida de 5 mil recargas, e uma autonomia de 358km, pode entregar até 1.790.000 km rodados. Isso refuta a ideia de que as baterias têm vida útil curta.
Quanto ao custo do pacote de baterias ser mais elevado que o valor do veículo, é um mito. As baterias são compostas por células que podem ser substituídas individualmente em caso de defeito, tornando a manutenção mais acessível. O custo médio de cada célula gira em torno de R$ 120,00, tornando a substituição de um módulo de 30 células em R$ 3.600,00, um valor razoável considerando a tecnologia envolvida.
Sobre a autonomia, muitos críticos apontam que seria insuficiente, mas na prática, veículos elétricos com autonomias de 350km a 800km, como o BMW IX 840I, mostram-se comparáveis ou até superiores aos veículos convencionais em termos de distância percorrida com uma “recarga” ou um tanque de combustível.
Em relação ao preço de mercado, é preciso considerar que a indústria automobilística como um todo viu seus preços aumentarem significativamente nos últimos anos, muito por conta de fatores externos como a alta do dólar e a pandemia. Comparar os preços atuais com os de três anos atrás e ignorar o avanço tecnológico e os benefícios ambientais dos veículos elétricos é uma análise superficial.
Por fim, quanto ao custo de manutenção e defeitos, veículos elétricos possuem menos peças móveis comparados aos veículos a combustão, o que se traduz em manutenções menos frequentes e mais baratas. Defeitos podem ocorrer, como em qualquer tecnologia, mas não são a norma e, com a devida manutenção, veículos elétricos provaram ser confiáveis e duradouros.
Esclarecendo esses pontos, observamos que muitas das críticas aos veículos elétricos partem de uma compreensão limitada ou de dados desatualizados. O futuro da mobilidade aponta para a eletrificação, com benefícios que vão além da redução de emissões, incluindo economia de manutenção e operação.
Este artigo foi escrito por Telles Martins, palestrante, colunista especializado em Mobilidade do Futuro, e designer com vasta experiência em estudos no setor de veículos auto-sustentáveis e design automotivo. Sua expertise proporciona uma visão aprofundada e factual sobre a revolução dos veículos elétricos, desmentindo mitos e destacando os avanços reais que essas tecnologias trazem para nossa sociedade.
“Este artigo foi escrito por Telles Martins, Especialista em Veículos Sustentáveis e Impacto Ambiental, e publicado em primeira mão e com exclusividade pelo Portal Rionoticias. O seu compartilhamento requer autorização prévia.“
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